quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

UM PEQUENO RESUMO SOBRE IMAGENS DE SATÉLITE PARA ESTUDOS AMBIENTAIS

As imagens de satélite permitem enxergar, e descobrir, o planeta Terra de uma posição privilegiada. Através delas, os ambientes mais distantes ou de difícil acesso tornam-se mais acessíveis.
Por serem pouco conhecidas, ainda não são tão exploradas, mas é cada vez mais frequente nos meios de comunicação, em atlas e livros.
* As imagens de satélites servem para o estudo e monitoramento do meio ambiente terrestre. Elas podem contribuir para o estudo dos fenômenos ambientais, de ambientes naturais e daqueles transformados pelo homem. Além de o sensoriamento remoto pode ser usado como recurso didático.
As imagens obtidas de satélites, de aviões (fotografias aéreas) ou mesmo na superfície ou próximo a ela como, por exemplo, uma fotografia da sua casa, escola ou de uma paisagem qualquer, tirada com uma maquina fotográfica comum, são dados obtidos por sensoriamento remoto.

Sensoriamento Remoto

É a tecnologia que permite obter imagens e outros tipos de dados, da superfície terrestre, através da capitação e do registro de energia refletida ou emitida pela superfície.

SENSORIAMENTO: Obtenção de dados.

REMOTO: distante.

É utilizado porque a obtenção é feita a distancia, ou seja, sem contato físico entre o sensor e a superfície terrestre. Exemplo: O Sol é a principal fonte de energia, está age na superfície terrestre, onde podemos obter a energia incidente, que toca a superfície e reflete para o sensor/ satélite, e a energia absorvida, que emite energia da superfície (energia que se acumula no solo). As energias absorvidas pelo sensor/ satélite vão para uma estação de recepção.

* Quanto mais distante o sensor estiver da superfície terrestre, maior será a interferência da atmosfera (nuvens podem impedir que a energia refletida pela superfície chegue ao sensor a bordo de um satélite, registrando ao própria nuvem).

* Os sinais enviados para estas estações são transformados em dados na forma de gráficos, tabelas ou imagens.

História do sensoriamento remoto

A origem vincula-se ao surgimento da fotografia aérea. A história pode ser dividida em dois períodos: 1º) 1860 a 1960 - baseado no uso de fotografias aéreas.

2º) 1960 aos dias atuais - caracterizado por uma variedades de tipos de fotografias e de imagens.

Sua história está estritamente vinculada ao uso militar dessa tecnologia. A primeira fotografia aérea data de 1856, foi tirada de um balão. A partir de 1909, inicia-se a fotografia tomada por aviões. Durante a 1ª e 2ª Guerra Mundial seus usos foram aumentando e se desenvolvendo, surgindo equipamentos como o infravermelho, radares, avanças nos sistemas de informação. Durante a Guerra Fria, vários sensores foram desenvolvidos para fins de espionagem.

Atualmente os dados que eram considerados sigilosos (militares) foram liberados para uso civil. Com o lançamento do primeiro satélite metereológicos (dec. 60), começaram os primeiros registros sistemáticos de imagem da Terra. No Brasil, as primeiras imagens de satélite (LANDSAT) foram recebidas em 1973. Hoje, recebe entre outros, as imagens do satélite CBERS, produto de um programa de cooperação entre o Brasil e a China.

* A energia utilizada em sensoriamento remoto é a RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA.

Baseado no livro de Teresa Gallotti Florenzano.

Caroline...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

DESVENDANDO A DESCENTRAÇÃO TERRITORIAL

Nome: Matheus de Almeida Santos - 5º sem Geografia
Caroline Souza Araújo
Eduardo Malmagro Camacho

TABULAÇÃO
REALIZADA COM CRIANÇAS DA 1ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL I

Com base nas pesquisas que realizamos em duas salas da 1ª série do Ensino Fundamental I, totalizando 58 crianças, sobre Descentração Territorial, percebemos que, a maioria dos alunos, não consegue imaginar o território de forma abstrata, representando os lugares através de elementos simbólicos concretos, como: casas, prédios, bandeiras, um campo de futebol, etc.
Outra parte dos alunos apresenta o território de forma circunscrita, mas com elementos simbólicos que expressam as diferenças entre lugares (de escalas diferentes).
Somente uma pequena parte representa os lugares de maneira abstrata (territorial), com limites traçados por linhas imaginárias, sendo essas representações justapostas, sem conseguir relacionar que um lugar é um pedaço de outro maior: nos casos de país, estado, município, bairro e casa.
Dividimos as atividades através de separação de hipóteses que criamos:

Simbólico: A criança apenas representa o que foi pedido em desenhos, não faz distinção de tamanhos. Na sua grande maioria desenha sua casa como referencia (representação), os mapas que são produzidos, não tem significados concreto e contínuo, são abstratos momentâneos. Também criam símbolos como forma de representação (ex: um campo de futebol para explicar o Brasil ou a Argentina). Quando estão na fase de transição para o territorial representam em tamanhos diferentes uma casa ou o planeta Terra:
Total – 37 crianças (64%);

Transição: Quando passam de uma fase para a outra, evoluindo gradativamente, na sua grande maioria eles estão passando do simbólico para o territorial, mais em casos menores, eles podem enfrentar transição dentro do simbólico, relacionando o símbolo como forma de dimensão: Total – 5 crianças (8%);

Territorial/ Espacial: Nesta fase, as crianças já desenham mapas, com algumas já se pode notar a compreensão espacial, sabendo como o município, o estado e o país se colocam espacialmente inseridos no mesmo lugar, umas sabem que os espaços são maiores, mas os representam separadamente:
Total – 16 crianças (28%);

CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES
Após analise dos dados levantados, foi possível observar que na sua grande maioria as crianças da 1ª série ainda estão presas a um modelo de descontinuidade territorial (simbólico) e que apenas uma menor parte já possui uma noção mínima de descentração territorial. Um detalhe importante ressaltar, é que em todas as analises as crianças representaram a unidade espacial de maneiras temática, pictórica e abstrata não possuindo nenhuma noção exata da formação político-administrativa do território, seja em qualquer escala – municipal/ estadual/ federal. Deixamos clara a importância de ter sido feita essa analise, para que o professor tenha um ponto de partida para um trabalho adequado de descentração territorial com seus alunos, uma proposta que podemos apresentar é a de o professor passar a utilizar com maior frequência mapas que tratem a principio da unidade local, como: bairro, município, planta cartográfica da escola; e ir evoluindo gradativamente; também utilizar mapas temáticos, da unidade da federação, mapa-múndi, trabalhos artísticos, entre outros. Outra proposta, é a da realização de pequenos trabalhos de campo (em torno da escola, marcado municipal, terminais rodoviários e ferroviários) para que os alunos tenham uma maior compreensão da realidade vivida através da dinâmica sócio-espacial.